terça-feira
Revisão 8 ANO - 4• Bimestre
A relação entre moralidade e a ação voluntária
conforme o dever pode ser caracterizada como:
A ação moral não deve levar em conta se é
útil, conveniente ou agradável a alguém, mas apenas se é justa.
Agir voluntariamente conforme o dever significa ter
a consciência do que é o correto a ser feito e agir de acordo com isso por
vontade própria.
De acordo com a ideia de Immanuel Kant sobre a
moralidade, a ação deve visar aquilo que consideramos racionalmente certo.
Consiste em reconhecer aquilo que todos deveriam
fazer e agir em consonância (de acordo) com esse preceito (ideia), reconhecendo
que ninguém, nem mesmo nós, devemos buscar privilégios.
Diferencie autoridade de
autoritarismo –
Qual a maneira correta de viver
em relação as guerras segundo Immanuel Kant –
Direitos e deveres mudam de
acordo com o tempo, a idade, a condição social, a etnia, o gênero –
O que são alegorias –
Protágoras foi o
pensador que viveu algumas décadas antes de Platão, atuando como uma espécie de
professor que ensinava os jovens a participar de debates públicos e de decisões
políticas da cidade.
De
que forma os mitos e lendas representam uma maneira simbólica de explicar e
justificar aspectos da realidade:
a) As narrativas mitológicas apresentam um caráter
lúdico, utilizando-se de histórias fantásticas para transmitir uma mensagem.
b) As histórias eram apresentadas de maneira
alegórica, ou seja, utilizando-se de imagens para retratar determinadas
situações.
c) As
histórias, assim como toda fábula, apresentam um situação fictícia vivenciada
por algum personagem imaginado, para com isso ilustrar algum conteúdo que se
queira ensinar.
d) As
imagens ilustradas pelas histórias representavam alguma situação a partir da
qual buscava-se extrair o significado de nossa realidade.
Consiste
no respeito e na atenção aos deveres que possuímos, exigindo o cumprimento da
nossa parcela de responsabilidade em nosso convívio em sociedade, da mesma
forma que somos assistidos por direitos inalienáveis (inegáveis), os quais
estabelecem uma relação de equilíbrio com os nossos deveres. A essa relação
damos o nome de cidadania.
Revisão 9 ANO - 4º Bimestre
Práticas de combate à
miséria, incentivo à educação e à igualdade de oportunidades, zelo pela saúde
de gestantes e crianças, combate às doenças com as maiores taxas de mortalidade
do planeta, promoção de políticas de preservação do meio ambiente e saneamento
básico, assim como de políticas para o desenvolvimento econômico de países
pobres e da parcela mais carente de uma mesma sociedade, estão relacionadas à
noção de justiça social.
As noções de propriedade privada, exploração e desigualdade
social se relacionam, a propriedade privada estabelece a posse de bens, o
que nem sempre esteve relacionado apenas à capacidade de trabalho das pessoas,
mas também à exploração da mão de obra escrava, por exemplo.
A desigualdade social teria se originado em
razão do acúmulo de bens por parte de algumas classes sociais, a partir da
exploração econômica das demais ou de outras nações.
Em algum momento da história, parte daquilo que era
produzido por uma comunidade (alimentos, animais, objetos) passou a ser
destinado a outros não envolvidos com tal produção, sob o pretexto da
necessidade de se pagar o uso daquela terra ao seu verdadeiro proprietário.
Em vez de considerar a terra como um bem
comum, ao cercá-la e estabelecer a sua posse, retira-se a possibilidade de uso
daquela pelos demais, restringindo-a apenas ao seu proprietário, o qual
poderá utilizá-la para produzir coisas que os outros terão de adquirir,
uma vez que já não possuem meios próprios para produzi-las.
O paralelo realizado pelo poema "Estatística" de Sidónio
Muralha, entre o necessário para se destruir e para criar, para salvar uma vida
ou acabar com muitas, para saciar a fome ou desprezar tal condição em que
muitos vivem, evidencia a contradição a que nossa sociedade está entregue,
cujos valores perpetuados nem sempre preconizam (valorizam) o bem comum e a
preocupação com o outro.
Em determinados casos, atribui-se
legitimidade às guerras, o que é feito com base em critérios como "motivo
gravíssimo" ou "paz como objetivo final", entre outros fatores.
Isso significa que a legitimidade está sendo entendida como uma causa
justa.
Em nosso cotidiano, não é difícil
encontrar elementos relacionados à cultura de guerra . Em desenhos animados,
por exemplo, é frequente o tema da luta de "super-heróis" contra os
inimigos da paz e da ordem. Nestes, podemos perceber a imagem estereotipada do
herói e do vilão, as quais introduzem noções sobre o bem, o mal e a justiça que
nem sempre estão relacionadas à questão da tolerância e da solução
pacífica para os conflitos sociais e entre nações.
Muitos
dos conflitos pelos quais a humanidade já passou (e pelos que ainda passa)
foram justificados pelas partes envolvidas por um discurso que mascara a
realidade e a inverte em favor de uma das partes. Esse tipo de discurso
manipula a população para que esta acredite que tais conflitos estão
relacionados a uma causa justa. Em realidade, eles encobrem posicionamentos
intolerantes, preconceituosos e tendenciosos, mas que são perpetuados como
valores relacionados à justiça. Muitas vezes também encobrem interesses
econômicos e de dominação social e política. A esses discursos chamamos de
ideologia.
Mediar
os interesses dos diversos grupos sociais, de modo que a igualdade de direitos,
oportunidades e a liberdade prevaleçam para todos, é a função política de um
governo democrático.
Além de observar
o “mundo real” filósofos refletiam sobre “mundos possíveis”, descreva como
seriam esses mundos segundos os filósofos Thomas More, Jean-Jacques Rousseau e
John Rawls.
segunda-feira
domingo
Revisão 7ANO - 4º Bimestre
Moda é a tendência de
consumo da atualidade. A palavra
moda significa costume e provém do latim modus. É composta de diversos estilos que
podem ter sido influenciados sob vários aspectos. Atingindo a vida das pessoas
através do vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no
dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e
sobretudo de se vestir ou pentear.
A moda nos remete ao mundo esplendoroso
e único das celebridades. Vestidos deslumbrantes, costureiros famosos, tecidos
e aviamentos de ultima geração. Não nos leva a pensar que desde a pré-história
o homem vem criando sua moda, não somente para proteger o corpo das
intempéries, mas como forma de se distinguir em vários outros aspectos tais
como sociais, religiosos, estéticos, místicos ou simplesmente para se
diferenciar individualmente.
A moda passou por várias transformações, muitas
vezes seguindo as mudanças físicas e principalmente sociais que ocorreram
dentro de um determinado período.
A moda pode ser considerada o reflexo da evolução
do comportamento. Uma espécie de retrato da comunidade. É uma linguagem não
verbal com significado de diferenciação. Instiga novas formas de pensar e agir.
Frase que pode ser considerada um convite para as pessoas
descobrirem sua própria essência: “conhece-te a ti mesmo”.
Cultura
é o conjunto de costumes, símbolos, tradições, linguagens, conhecimentos,
trabalhos, crenças, regras, valores e modos de viver partilhados por um grupo
de pessoas.
Aquilo que
somos, ou em que nos transformamos com o tempo, é formado a partir das
múltiplas experiências que vivenciamos, das nossas inclinações (vontade), do
modo como nos relacionamos com os demais, do ambiente e estímulos que
recebemos, entre diversos outros aspectos, ou seja, é formado por múltiplos e
diferentes fatores reunidos em nós. Tudo isso nos torna semelhantes a um mosaico.
O
gosto consiste na capacidade de sentir afinidade ou agradabilidade ou não de
algo, conforme a nossa sensibilidade e julgamentos de valor sobre aquele objeto.
Significado
das palavras Charge, Cartum, cultura, sociedade, gosto, renascimento, manipular
e julgamento.
Além de conhecer nosso próprio eu,
também é possível que construamos a nossa identidade. Contudo, nessa construção
pode ocorrer que sejamos influenciados por aparências e comportamentos
externos, em razão de nosso convívio social.
quarta-feira
Jornal UNICAMP
A alma caipira de Almeida Júnior
RAQUEL DO CARMO SANTOS
A introdução do tema regional nas obras do pintor José Ferraz de Almeida Júnior sempre foi um ponto polêmico entre a crítica: se uma parte nega-se a reconhecer aspectos inovadores na produção de Almeida Jr. (assim reconhecido internacionalmente), por causa dos padrões acadêmicos de pintura, a outra ressalta a importância de sua obra para a arte brasileira. Oswald de Andrade, um dos críticos mais influentes do período modernista, por exemplo, aponta o artista como precursor de uma pintura genuinamente brasileira. Entre suas principais obras estão Caipira picando fumo, Violeiro e Amolação interrompida.
“Almeida Júnior, uma alma brasileira?” é o título da dissertação de mestrado da artista plástica Paula Giovana Lopes Andrietta Frias, que recolheu mais de cem páginas com críticas sobre a obra do pintor (1850-1899). Em contato desde a graduação com os trabalhos de Almeida Júnior, Paula vê na valorização do tema regional um dos aspectos mais importantes desta trajetória. “Ele nasceu em Itu, interior de São Paulo, e mesmo tendo estudado na Escola de Belas Artes de Paris não perdeu o vínculo com o regional. Em sua biografia é fácil encontrar observações de apreço pelo cigarro de palha e o sotaque caipira. Também tinha amigos na região, que fazia questão de visitar com freqüência”, afirma.
Paula Frias, que foi orientada pelo professor Paulo Kühl, aponta ainda outros fatores que teriam influenciado Almeida Júnior a adotar tal estilo: o contato com artistas franceses que retratavam o trabalhador rural em suas obras; a busca de uma identidade nacional pela sociedade do século 19, especialmente a paulista; e a sua proximidade com o ambiente caipira. Almeida Júnior vinha de família de poucos recursos e seu principal incentivador foi o pároco da Igreja Matriz de Itu, padre Miguel, que teria arrecadado o dinheiro para os estudos do pintor na Academia Imperial de Belas Artes. A estada em Paris se deveu a bolsa de estudos do imperador.
Almeida Júnior deixou uma obra extensa e de muitos prêmios, mas intensamente discutida pela crítica, tanto na temática como na técnica. Em suas obras regionalistas, o artista adotou cores mais claras, o que se convencionou chamar de clareamento da paleta – um efeito que alguns críticos atribuíam à influência da claridade do sol brasileiro. “Apesar de tais polêmicas envolvendo sua obra, concluo em minha dissertação que Almeida Júnior conseguiu inovar. Se analisarmos o contexto da arte brasileira do século 19 e seus trabalhos do ponto de vista técnico e temático, não há dúvida da importância de sua obra para a arte nacional”.
A introdução do tema regional nas obras do pintor José Ferraz de Almeida Júnior sempre foi um ponto polêmico entre a crítica: se uma parte nega-se a reconhecer aspectos inovadores na produção de Almeida Jr. (assim reconhecido internacionalmente), por causa dos padrões acadêmicos de pintura, a outra ressalta a importância de sua obra para a arte brasileira. Oswald de Andrade, um dos críticos mais influentes do período modernista, por exemplo, aponta o artista como precursor de uma pintura genuinamente brasileira. Entre suas principais obras estão Caipira picando fumo, Violeiro e Amolação interrompida.
“Almeida Júnior, uma alma brasileira?” é o título da dissertação de mestrado da artista plástica Paula Giovana Lopes Andrietta Frias, que recolheu mais de cem páginas com críticas sobre a obra do pintor (1850-1899). Em contato desde a graduação com os trabalhos de Almeida Júnior, Paula vê na valorização do tema regional um dos aspectos mais importantes desta trajetória. “Ele nasceu em Itu, interior de São Paulo, e mesmo tendo estudado na Escola de Belas Artes de Paris não perdeu o vínculo com o regional. Em sua biografia é fácil encontrar observações de apreço pelo cigarro de palha e o sotaque caipira. Também tinha amigos na região, que fazia questão de visitar com freqüência”, afirma.
Paula Frias, que foi orientada pelo professor Paulo Kühl, aponta ainda outros fatores que teriam influenciado Almeida Júnior a adotar tal estilo: o contato com artistas franceses que retratavam o trabalhador rural em suas obras; a busca de uma identidade nacional pela sociedade do século 19, especialmente a paulista; e a sua proximidade com o ambiente caipira. Almeida Júnior vinha de família de poucos recursos e seu principal incentivador foi o pároco da Igreja Matriz de Itu, padre Miguel, que teria arrecadado o dinheiro para os estudos do pintor na Academia Imperial de Belas Artes. A estada em Paris se deveu a bolsa de estudos do imperador.
Almeida Júnior deixou uma obra extensa e de muitos prêmios, mas intensamente discutida pela crítica, tanto na temática como na técnica. Em suas obras regionalistas, o artista adotou cores mais claras, o que se convencionou chamar de clareamento da paleta – um efeito que alguns críticos atribuíam à influência da claridade do sol brasileiro. “Apesar de tais polêmicas envolvendo sua obra, concluo em minha dissertação que Almeida Júnior conseguiu inovar. Se analisarmos o contexto da arte brasileira do século 19 e seus trabalhos do ponto de vista técnico e temático, não há dúvida da importância de sua obra para a arte nacional”.
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