quinta-feira

FILOSOFIA

9 ANO - Viver em busca do Bem


Crítica aos valores morais

Nietzsche questionou os valores que norteiam a cultura ocidental e demonstrou que esse questionamento só é possível com o conhecimento do nascimento, desenvolvimento e modificação da moralidade. Segundo o filósofo, os valores de bem e de mal nunca foram questionados, e se eles nunca foram questionados, é porque, desde Platão, o valor de bem, por exemplo, encontrava sua legitimidade no outro mundo, em um mundo transcendental que colocava seus objetos e seus valores como imutáveis, eternos e, portanto, inquestionáveis. No entanto, esses valores devem ser vistos como humanos, ou ainda, como demasiadamente humanos, já que foram criados objetivamente em algum ambiente, momento e lugar, portanto, podem e devem ser questionados. Esses valores surgem, transformam-se, cedem lugar a outros, estão escritos na história e não em um mundo transcendental ou além da realidade física.
A partir do momento que Nietzsche nos diz que os valores são humanos, ou seja, que eles surgiram em algum momento e em algum lugar, ele vai se empenhar em traçar uma história do bem e do mal, e examinando as civilizações passadas chega à conclusão de que existem duas perspectivas avaliadoras: a dos nobres e a dos ressentidos, ou a dos fracos e a dos fortes, ou ainda o que ele chama de moral dos senhores e moral dos escravos. São duas perspectivas avaliadoras distintas.

O Imperativo categórico

Nietzsche questionou os valores que norteiam a cultura ocidental e demonstrou que esse questionamento só é possível com o conhecimento do nascimento, desenvolvimento e modificação da moralidade. Segundo o filósofo, os valores de bem e de mal nunca foram questionados, e se eles nunca foram questionados, é porque, desde Platão, o valor de bem, por exemplo, encontrava sua legitimidade no outro mundo, em um mundo transcendental que colocava seus objetos e seus valores como imutáveis, eternos e, portanto, inquestionáveis. No entanto, esses valores devem ser vistos como humanos, ou ainda, como demasiadamente humanos, já que foram criados objetivamente em algum ambiente, momento e lugar, portanto, podem e devem ser questionados. Esses valores surgem, transformam-se, cedem lugar a outros, estão escritos na história e não em um mundo transcendental ou além da realidade física.
A partir do momento que Nietzsche nos diz que os valores são humanos, ou seja, que eles surgiram em algum momento e em algum lugar, ele vai se empenhar em traçar uma história do bem e do mal, e examinando as civilizações passadas chega à conclusão de que existem duas perspectivas avaliadoras: a dos nobres e a dos ressentidos, ou a dos fracos e a dos fortes, ou ainda o que ele chama de moral dos senhores e moral dos escravos. São duas perspectivas avaliadoras distintas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário