terça-feira

Revisão 9 ANO - 4º Bimestre


Práticas de combate à miséria, incentivo à educação e à igualdade de oportunidades, zelo pela saúde de gestantes e crianças, combate às doenças com as maiores taxas de mortalidade do planeta, promoção de políticas de preservação do meio ambiente e saneamento básico, assim como de políticas para o desenvolvimento econômico de países pobres e da parcela mais carente de uma mesma sociedade, estão relacionadas à noção de justiça social.
As noções de propriedade privada, exploração e desigualdade social se relacionam, a propriedade privada estabelece a posse de bens, o que nem sempre esteve relacionado apenas à capacidade de trabalho das pessoas, mas também à exploração da mão de obra escrava, por exemplo.
A desigualdade social teria se originado em razão do acúmulo de bens por parte de algumas classes sociais, a partir da exploração econômica das demais ou de outras nações.
Em algum momento da história, parte daquilo que era produzido por uma comunidade (alimentos, animais, objetos) passou a ser destinado a outros não envolvidos com tal produção, sob o pretexto da necessidade de se pagar o uso daquela terra ao seu verdadeiro proprietário.
Em vez de considerar a terra como um bem comum, ao cercá-la e estabelecer a sua posse, retira-se a possibilidade de uso daquela pelos demais, restringindo-a apenas ao seu proprietário, o qual poderá utilizá-la para produzir coisas que os outros terão de adquirir, uma vez que já não possuem meios próprios para produzi-las.
                                                                                                                                                                                             
O paralelo realizado pelo poema "Estatística" de Sidónio Muralha, entre o necessário para se destruir e para criar, para salvar uma vida ou acabar com muitas, para saciar a fome ou desprezar tal condição em que muitos vivem, evidencia a contradição a que nossa sociedade está entregue, cujos valores perpetuados nem sempre preconizam (valorizam) o bem comum e a preocupação com o outro.

Em determinados casos, atribui-se legitimidade às guerras, o que é feito com base em critérios como "motivo gravíssimo" ou "paz como objetivo final", entre outros fatores. Isso significa que a legitimidade está sendo entendida como uma causa justa.
Em nosso cotidiano, não é difícil encontrar elementos relacionados à cultura de guerra . Em desenhos animados, por exemplo, é frequente o tema da luta de "super-heróis" contra os inimigos da paz e da ordem. Nestes, podemos perceber a imagem estereotipada do herói e do vilão, as quais introduzem noções sobre o bem, o mal e a justiça que nem sempre estão relacionadas à questão da tolerância e da solução pacífica para os conflitos sociais e entre nações.
Muitos dos conflitos pelos quais a humanidade já passou (e pelos que ainda passa) foram justificados pelas partes envolvidas por um discurso que mascara a realidade e a inverte em favor de uma das partes. Esse tipo de discurso manipula a população para que esta acredite que tais conflitos estão relacionados a uma causa justa. Em realidade, eles encobrem posicionamentos intolerantes, preconceituosos e tendenciosos, mas que são perpetuados como valores relacionados à justiça. Muitas vezes também encobrem interesses econômicos e de dominação social e política. A esses discursos chamamos de ideologia.
Mediar os interesses dos diversos grupos sociais, de modo que a igualdade de direitos, oportunidades e a liberdade prevaleçam para todos, é a função política de um governo democrático.
Além de observar o “mundo real” filósofos refletiam sobre “mundos possíveis”, descreva como seriam esses mundos segundos os filósofos Thomas More, Jean-Jacques Rousseau e John Rawls.

Nenhum comentário:

Postar um comentário