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REVISÃO - Filosofia - 3 ANO E.M.


“Para Sócrates, era importante encontrar um alicerce seguro para os nossos conhecimentos. Ele acreditava que este alicerce estava na razão humana. E porque acreditava muito na razão humana, Sócrates foi também um racionalista convicto. Sócrates defendia o bom uso da razão para se alcançar o verdadeiro conhecimento. Ela seria responsável por fazer a passagem da dóxa (opinião) para a epistéme (ciência).
“Dizem que a mãe de Sócrates era parteira, e o próprio Sócrates costumava comparar a atividade que exercia como a de uma parteira. Não é a parteira quem dá à luz o bebê. Ela só fica por perto para ajudar durante o parto. Sócrates achava, portanto, que sua tarefa era ajudar as pessoas a “parir” uma opinião própria, mas acertada, pois o verdadeiro conhecimento tem de vir de dentro e não pode ser obtido “espremendo-se” os outros.” Desta forma podemos afirmar que Sócrates comparava suas atividades com a de uma parteira: ele, por meio de seu método dialógico, auxiliava as pessoas a “darem à luz” seus conhecimentos, passando de um conhecimento falso para um conhecimento inteligível e verdadeiro.
O principal objetivo da Filosofia Medieval era conciliar a filosofia com o cristianismo, procurando explicar racionalmente a existência de Deus, a Verdade.
Na relação sujeito X realidade, vários filósofos encetaram uma busca por uma boa compreensão dessas questões. Cada filósofo desenvolveu um método ou argumento característico,como:
Descartes – dúvida hiperbólica
Sócrates – com o método dialógico
Santo Agostinho – com o Cristianismo
Kant – Criticismo
Considerando a relação sujeito x realidade trazida por Santo Agostinho podemos afirmar que Santo Agostinho tinha como pressuposto apenas uma certeza: o eu, que ao duvidar, percebia-se errando e enganando-se. Daí veio a certeza inquestionável:  Se me engano, existo!
Acerca dos os conhecimentos sobre René Descartes podemos afirmar que Descartes assumiu um método para afastar qualquer contradição que existisse em suas crenças: a dúvida hiperbólica. Com ela, ele duvidava e problematizava suas crenças. As que sobrevivessem a esse método poderiam ser consideradas verdadeiras.
A filosofia cartesiana começou investigando não a natureza, nem Deus mas os limites do conhecimento humano. A dúvida hiperbólica é uma prova dessa busca.
Kant defende que o homem deve fazer uso público de sua razão, rumo ao esclarecimento, usando seu entendimento de maneira autônoma.

Na medida em que deve haver razão nas ciências, algo tem que ser conhecido  e o conhecimento da razão pode ser referido de dois modos ao seu objeto: ou meramente para determinar este e seu conceito (que precisa ser dado alhures) ou também para torná-lo real. A base da filosofia kantiana está expressa nesse fragmento de texto: as estruturas a priori. Anteriores à experiência, podem tanto determinar os objetos quanto ser a forma deles.

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